- Pela Redação
- 29/05/2023
Entretê
O debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tenta acabar com a escala 6x1de trabalho chegou aos famosos, que usaram suas redes sociais para manifestar sobre o projeto.
Apresentado pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), a PEC virou assunto entre cantores, youtubers e influenciadores.
Confira abaixo quem já declarou apoio e quem é contrário à PEC:
Valesca Popozuda
Ex-frentista, a funkeira defendeu uma jornada com dois dias de descanso. "A escala 6x1 é uma escala que prejudica qualquer ser humano a ter uma vida com qualidade e saúde mental, de se dedicar a uma faculdade ou curso extra, de viver momentos de lazer com a família e amigos e tem DEPUTADO me falando que a pessoa quer 'vadiar'", começou em uma série de publicações no X (antigo Twitter) sobre o tema.
A escala 6x1 é uma escala que prejudica qualquer ser humano a ter uma vida com qualidade e saúde mental, de se dedicar a uma faculdade ou curso extra, de viver momentos de lazer com a família e amigos e tem DEPUTADO me falando que a pessoa quer "vadiar" é triste .
— Valesca Popozuda #devoltapragaiola 💋 (@ValescaOficial) November 11, 2024
Nesta terça-feira, 12, Valesca continuou comentando o assunto, incentivou que seguidores manifestem apoio à PEC de Hilton e parabenizou a parlamentar. "Parabéns, Erika Hilton, são de politicos como você que o Brasil precisa, levou em discursão uma pauta para o povo, do povo e para o povo. É assim que deveriam ser todos os politicos que dizem estar ali pelo povo. Tem meu respeito e minha admiração", concluiu.
A artista ainda rasgou o verbo ao responder um internauta que questionou por que Valesca estaria comentando o tema.
Ai pau no C* não conhece minha historia né pica mole, fui frentista seu broxa e trabalhei 6x1, sei mais que vc que não sabe nem lamber a ponta de um grelo seu mané https://t.co/ZT2Nt4Oay1
— Valesca Popozuda #devoltapragaiola 💋 (@ValescaOficial) November 11, 2024
Felipe Neto
O youtuber e influenciador digital Felipe Neto também defendeu a proposta. Em seu perfil no X, ele destacou como o projeto vem sendo atacado por "burgueses da direita".
Neto criticou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e chamou de "vergonhoso" o pedido do ministro para que o tema fosse tratado em convenções e acordos coletivos. "Basicamente lavando as mãos", escreveu.
O burguês de direita é tão burro q não entende o básico.
— Felipe Neto 🦉 (@felipeneto) November 11, 2024
Ele quer pagar o mínimo para ter + lucro. Trabalhador é sugado, espremido, para pagar as férias do patrão no Caribe.
Porém, se tds pagarem bem e derem ótima condição de vida pro trabalhador, o lucro de todos tende a se… pic.twitter.com/5XKTpsxQoG
É vergonhosa a posição do Ministro do Trabalho sobre o fim da escala 6x1, basicamente lavando as mãos e dizendo q isso deve ser tratado em convenções e acordos.
— Felipe Neto 🦉 (@felipeneto) November 11, 2024
Luiz Marinho, aguardamos sua mudança de postura e reconhecimento do erro grosseiro e vergonhoso desta tarde. https://t.co/MD8jsMzJ6F
MC Binn
MC Binn expressou apoio à PEC do PSOL. Ele, que também já trabalhou na escala 6x1 na Rua 25 de Março, região de comércio popular na capital paulsita, disse que seus dias de folga só serviam "para dormir. Sei na pele como é".
Os que é contra o fim da escala 6x1
— MC BINN (@mcbinladen) November 11, 2024
Devia trabalhar sábado e domingo recebendo salário mínimo e tendo que levar almoço de casa.
Já trampei na 25 sai às 06 da manhã voltava 00:00 dia de folga só servia pra dormir sei na pele como é !!!
Tem q protesta memo tem que lutar…
Léo Picon
Já o influenciador Léo Picon criticou o projeto. Irmão da ex-BBB Jade Picon, Léo defendeu que a discussão da PEC seria uma "cortina de fumaça" para esconder a redução de salário dos trabalhadores e aumentar o mercado informal. Depois, ele deletou a publicação.
Na sequência, voltou a falar sobre o assunto. "Meu pensamento é esse e se você discorda, você tem todo o direito de ser burro (...) O empresário e o trabalhador são explorados", concluiu Picon, herdeiro de uma empresa renomada no setor de mármores, granitos e pedras naturais.
Essa PEC com o fim da escala 6x1 me parece uma cortina de fumaça pra algo, pq não é possível.
— Léo Picon 🍀 (@LeoPicon) November 11, 2024
Assim como taxação de grandes fortunas que fariam com que elas saíssem do país e depois serve como pretexto para aumentar os impostos para todos. Isso não é novidade na história… pic.twitter.com/80LqFvMaIA
Fim da escala 6x1
O fim da escala de trabalho 6x1 no Brasil depende da aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), levada ao Congresso pela deputada federal Erika Hilton (PSOL). A proposta reflete os impactos que uma carga horária mais curta poderia ter, não apenas na produtividade, mas principalmente na qualidade de vida dos trabalhadores.
Em entrevista, Erika Hilton diz que, “hoje, com a escala que temos, o trabalhador sucateado e mal pago se vê consumido pelo trabalho, sem tempo para o lazer, família ou estudos”. Ela defende que um novo modelo pode devolver a dignidade ao trabalhador, proporcionando experiências de vida além das profissionais.
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