Ex-repórter do Gugu tem famosos como assinantes em site adulto e revela pedidos: ‘Pum’

Contigo!

Rafael Machado, jornalista que trabalhou em emissoras como TV Cultura, Record e que chegou a ser repórter do Gugu na emissora do bispo Edir Macedo, hoje vive da produção de conteúdo adulto e adotou o nome Rafael Machadão.

Entrevistado pelo blog FF Info, o moreno falou sobre as surpresas que teve ao fazer parte do mercado para maiores de 18 anos. “Ah, tem de tudo! Desde assinantes inesperados (gente famosa que eu jamais imaginaria consumindo esse tipo de conteúdo) até pedidos muito específicos. Já pediram até pra me ver soltando um pum!”, revelou o rapaz, aos risos.

Rafael Machado e Gugu | Reprodução/X

“Uma das grandes descobertas foi perceber como as pessoas, mesmo num ambiente de aparente liberdade, ainda sentem culpa, vergonha ou insegurança em relação ao próprio prazer. Isso diz muito sobre a forma como a sociedade encara o desejo. E, claro, tem o aprendizado sobre autoimagem e autoestima. Quando você trabalha com a sua própria nudez, você tem que se entender, se aceitar e se enxergar de um jeito que muita gente nunca se permitiu”, refletiu Rafael.

Machado destacou também o fato de se tornar o próprio chefe. “A independência é o maior luxo da internet. Eu gosto de ter controle sobre o que eu produzo, sobre o meu tempo e sobre a minha identidade artística. Não trocaria isso por uma redação ou por um formato engessado de TV. Mas isso não significa que eu descarte o jornalismo. Hoje, eu faço jornalismo de uma forma diferente. O que eu produzo, seja no YouTube ou nas minhas outras plataformas, também é uma forma de comunicação, de pesquisa e de narrativa”, avaliou o jornalista.

“O conselho que eu dou pra quem está começando no jornalismo é: aprenda a contar histórias. Não importa se vai ser na TV, no YouTube, no Instagram ou num site adulto – o que prende a atenção das pessoas sempre vai ser uma boa história bem contada. E pra quem quer se aventurar na produção de conteúdo adulto: seja verdadeiro e entenda seus próprios limites. O público sente quando algo é forçado”, destacou Rafael.