Procurador José Antônio Borges critica militarização das escolas e aponta reforço à cultura machista

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Márcio Eça do rufandobombonews 

 

 

 

 

 

O procurador de Justiça José Antônio Borges afirmou, em entrevista ao Jornal do Meio-Dia da TV Vila Real, que o modelo de escolas militarizadas tende a reforçar uma cultura machista e misógina. Segundo ele, o histórico desse formato educacional revela um ambiente de rigidez excessiva, especialmente sensível na fase da adolescência, quando meninos e meninas estão em pleno processo de formação e descoberta.

 

Borges destacou que regras impostas às estudantes, inclusive no modo de se vestir e se comportar, carregam padrões culturais que acabam reproduzindo a lógica de submissão feminina. Para ilustrar, lembrou que materiais usados por professores em 2020 reforçavam estereótipos como “menina veste rosa, menino veste azul”, associados a uma visão conservadora de gênero e à ideia de obediência das mulheres.

 

O procurador citou estudos acadêmicos que apontam que determinadas normas presentes em escolas militarizadas podem contribuir para a naturalização da desigualdade entre homens e mulheres. Ele resumiu sua crítica afirmando que tais práticas refletem “uma resistência cultural” baseada na premissa de que “o homem manda e a mulher obedece”, algo que, em sua avaliação, precisa ser combatido no ambiente educacional.

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