Juíza mantém a prisão de 'serial killer' da UFMT e homem que ateou fogo na casa da ex

APÓS AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA



Preso na sexta-feira (29) acusado de ser autor do estupro e feminicídio de Solange Aparecida Sobrinho, 52, Reyvan da Silva Carvalho permanece detido após passar por audiência de custódia na tarde de sábado (30). Também preso na sexta por atear fogo na casa de sua ex-mulher Alessandra Luzia Bezerra, 33, o acusado Hatos Henrique Soares Vieira teve a prisão mantida.

Conforme apurado pelo portal Gazeta Digital, Reyvan da Silva Carvalho passou pela audiência de custódia nas primeiras horas da tarde de sábado. Já no final da tarde, Hatos Henrique Soares Vieira também passou pelo procedimento. Ambos tiveram as prisões mantidas conforme o cumprimento de mandado de prisão da juíza da 9ª Vara Criminal de Cuiabá, Renata do Carmo Evaristo Parreira.

Na sexta-feira (29) os dois foram presos com poucas horas de diferença. Hatos Henrique foi preso em Vila Bela da Santíssima Trindade (521 km a Oeste de Cuiabá) após representação da delegada Judá Maali, da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá. Ele é acusado de tentar matar a ex-mulher Alessandra Luzia Bezerra, 33, e atear fogo em sua casa, no bairro CPA, em Cuiabá, no dia 23 de agosto.

Foragido, ele foi localizado próximo a um hospital e não resistiu à prisão. Ele foi levado para a Delegacia de Pontes e Lacerda, onde o mandado foi cumprido e foi conduzido para Cuiabá.

A mulher contou que tomava banho, quando o ex invadiu a residência. Um amigo dela, que estava na sala, viu o momento em que o acusado surgiu com um machado em mãos. Os dois homens tiveram uma briga. Ao ouvir os barulhos, a mulher abriu a porta, viu que era o ex e se trancou no cômodo. O invasor tentou arrombar a porta, mas fugiu do local. Ele teria voltado às 3h e ateado fogo na casa.

Já Reyvan da Silva Carvalho, identificado por exames de DNA como o autor do estupro e feminicídio de Solange Aparecida Sobrinho, 52, encontrada no dia 24 de julho na sede da antiga associação Master, foi preso na sexta enquanto caminhava nas proximidades da UFMT. A polícia acredita que ele faria uma nova vítima no local.

Durante depoimento ao delegado Caio Albuquerque, ele não deu detalhes do ocorrido e usou o direito de ficar em silêncio, se limitando a negar autoria dos fatos e solicitou por um advogado. “Não fui eu. Eu quero um advogado para falar se isso fui eu que fiz mesmo. Não quero falar, só que não fui eu. Eu só quero advogado”, declarou.

Reyvan ainda é apontado como autor de um estupro na região do Jardim Leblon em 2022; feminicídio e estupro contra Marinalva Soares da Silva, 39, morta em dezembro de 2020, no bairro Parque Ohara; estupro contra uma grávida no Tijucal em 2021; duas tentativas de estupro contra uma mãe de 37 anos e sua filha de 14 no Tijucal, em 2020.

Os dois casos marcaram um mês intenso onde foram noticiadas quase diariamente agressões, atos de violência de gênero e feminicídios na capital e no interior em pleno Agosto Lilás, campanha em conscientização para prevenção e combate a violência contra mulher.

Fonte: Gazeta Digital

0 Comentários

Faça um comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados* *

Veja Também