Presidente da agência cobra melhorias da Águas Cuiabá e ameaça multa

Melhorar o serviço e comunicação



Redação do rufandobombonews 

Alexandre César, da Cuiabá Regula, critica qualidade das obras e cita falhas na comunicação e entrega de infraestrutura da concessionária

 

O diretor-presidente da Agência Cuiabá Regula, Alexandre César Lucas, avaliou como insatisfatório o serviço de obras executado pela concessionária Águas Cuiabá, responsável pelo fornecimento de água e saneamento básico na capital.

 

Segundo ele, a empresa tem deixado a desejar na execução e entrega das obras de infraestrutura, especialmente nas intervenções que envolvem pavimentação e reparos de asfalto.

 

> “Se a concessionária não investir na melhoria da entrega das obras necessárias para a implementação dos seus serviços finalísticos, vai gastar dinheiro com multas. A Águas Cuiabá precisa melhorar a comunicação, a execução e a entrega da infraestrutura que faz para a cidade”, afirmou o dirigente.

 

 

 

A principal insatisfação da agência diz respeito à forma como as obras são concluídas. Em muitos casos, o asfalto é aberto para intervenções de rede, mas a recomposição deixa falhas visíveis, o que tem gerado reclamações constantes de moradores, tanto em bairros quanto na região central.

 

Na última segunda-feira (10), um episódio simbólico chamou a atenção: um carro da Águas Cuiabá ficou preso em um buraco aberto na Avenida Beira Rio, durante vistoria em um vazamento. O fato viralizou nas redes sociais e reforçou o desgaste da empresa junto à população.

 

O contrato de concessão que rege o serviço de água e esgoto em Cuiabá prevê que a empresa concessionária é responsável pelos investimentos e pela manutenção da rede, sendo remunerada por meio das tarifas cobradas dos usuários.

 

A Cuiabá Regula, por sua vez, tem autonomia para fiscalizar e aplicar sanções, inclusive multas financeiras, quando há descumprimento de cláusulas contratuais.

 

> “Nosso papel é garantir que o cidadão receba um serviço adequado. Se houver falhas, cabe à agência adotar as medidas necessárias, dentro do que a lei prevê”, reforçou Alexandre César.

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