Polícia Civil apreende barras de ouro e dinheiro em operação contra suspeitos de homicídio de advogado

Caso Renato Nery



Redação 

A Polícia Civil de Mato Grosso encontrou diversas barras de ouro na casa de um dos alvos da Operação Office Crime, deflagrada para cumprir mandados de busca e apreensão contra os suspeitos do assassinato do advogado Renato Nery, ocorrido em julho deste ano, em Cuiabá. Além do ouro, foram apreendidos R$ 30 mil em dinheiro, munições de manejo destinadas a treinamentos, computadores e celulares. Até o momento, a Polícia Civil não revelou em qual residência os itens foram localizados.

Entre os alvos da operação estão os advogados Antônio João de Carvalho Junior, Agnaldo Bezerra Bonfim e Gaylussac Dantas de Araújo, além dos empresários Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos.

Disputa de terras como motivação

De acordo com as investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o crime foi motivado por uma disputa de terras. A apuração aponta para a atuação de uma organização criminosa estruturada para o homicídio do advogado.

As medidas cautelares foram autorizadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), com o objetivo de coletar provas que indiquem a participação dos investigados no homicídio qualificado e na organização criminosa.

O nome da operação, Office Crime, faz referência a um suposto "escritório do crime" criado para planejar e executar o assassinato de Renato Nery.

Detalhes do crime e investigações

Renato Nery, de 72 anos, foi morto no dia 5 de julho deste ano, enquanto chegava a seu escritório na Avenida Fernando Corrêa da Costa, uma das principais vias de Cuiabá. Ele foi alvo de disparos e chegou a ser socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital particular, mas faleceu horas depois.

Desde o homicídio, a DHPP realizou diversas diligências investigativas, incluindo levantamentos técnicos e periciais, para elucidar o caso. Em 30 de julho, a delegacia especializada cumpriu mandados de busca e apreensão em Guarantã do Norte, Cuiabá e Várzea Grande para aprofundar as apurações.

Em setembro, foi requisitada uma perícia complementar para ajudar na identificação do executor do crime. As novas buscas da Operação Office Crime reforçam o compromisso da Polícia Civil em solucionar o caso e responsabilizar os envolvidos.

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