- Pela Redação
- 29/05/2023
Redação
Mato Grosso enfrenta uma triste realidade em 2024: com 24,8 mil focos de incêndios registrados desde janeiro, o estado lidera o ranking nacional de queimadas, segundo dados do Programa BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A situação se agravou em agosto, quando foram contabilizados mais de 13,6 mil focos de incêndio, um número que supera o total de ocorrências registradas entre janeiro e julho deste ano.
Esse cenário alarmante revela os desafios que Mato Grosso enfrenta no combate às queimadas, que têm causado impactos devastadores no meio ambiente, na saúde pública e na economia local. As causas das queimadas são múltiplas, incluindo a prática ilegal de queimadas para o desmatamento e a expansão agrícola, além de fatores climáticos como a seca prolongada e as altas temperaturas.
Diante dessa emergência ambiental, é urgente intensificar as ações de fiscalização e controle, além de promover políticas de conscientização e preservação ambiental para reverter essa situação crítica.
De acordo com o Inpe, o número de focos de incêndio registrados no período de 1º a 30 de agosto de 2024 foi o maior índice para este mês nos últimos dez anos no estado (veja no gráfico mais abaixo). O cenário se combina com uma estiagem severa, que também atinge outras partes do país na que já é maior seca da história, segundo o Cemaden. Na capital Cuiabá não chove há, pelo menos, 130 dias.
Na última sexta (30), o governo de Mato Grosso declarou situação de emergência no estado devido à seca e aos incêndios florestais que atingem diversas regiões do estado, especialmente o Pantanal.
A medida, válida por 180 dias, leva em consideração as condições climáticas e meteorológicas adversas em Mato Grosso, de estiagem prolongada, altas temperaturas, ondas de calor, baixa umidade relativa do ar e ventos intensos, que criam condições favoráveis à ocorrência dos incêndios.
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