Maysa Leão aponta omissão de Emanuel Pinheiro e vê indícios de improbidade na CPI da CS Mobi

CPI do estacionamento rotativo



Danilo Figueiredo do rufandobombonews 

 

A vereadora Maísa Leão, integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CS Mobi, fez duras críticas ao ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, durante entrevista concedida nesta terça-feira (8), ao comentar sua participação na oitiva realizada pela CPI na tarde de segunda-feira (7).

 

Segundo a parlamentar, Emanuel chegou à Câmara “todo faceiro, sorridente”, mas ao longo da sessão demonstrou insegurança e despreparo. “Houve muitos momentos em que ele teve as mãos trêmulas, demonstrando que não tinha conhecimento do contrato com a CS Mobi e que também não teve a preocupação em se preparar adequadamente para prestar esclarecimentos”, afirmou.

 

Maísa destacou que o ex-prefeito deu respostas vagas e não apresentou detalhes importantes sobre o contrato do estacionamento rotativo. Ela criticou ainda o fato de Pinheiro não ter seguido orientações da Procuradoria do Município. “Ficou evidente que ele ignorou a recomendação de passar o contrato pela Câmara de Vereadores e de nomear o fundo municipal como garantia de contrapartida, o que era necessário.”

 

A vereadora também chamou atenção para a dívida de R$ 7 milhões deixada pela gestão anterior em relação ao contrato com a CS Mobi. “Ele dizia que era um contrato fácil de pagar, mas não quitou as parcelas. Só não deixou um rombo ainda maior porque a empresa se apropriou do dinheiro do fundo, conforme autorização dada por ele.”

 

Para Maísa Leão, a oitiva deixou claro que há materialidade suficiente para o indiciamento de Emanuel Pinheiro por improbidade administrativa. “Estamos diante de uma gestão omissa, que causou prejuízo aos cofres públicos e não seguiu os trâmites legais. Isso não pode ficar impune”, concluiu.

 

 

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