Em nota Presidente da UNIMED diz que denunciou ex-gestores e colaborou com o MPF

“Nosso compromisso é com a transparência e a ética”, afirmou a cooperativa em nota



REDAÇÃO

A Unimed Cuiabá divulgou, na tarde desta quarta-feira (30), informações alarmantes sobre uma fraude contábil que envolve cerca de R$ 400 milhões, destacando a atuação da nova diretoria na apresentação de uma notícia-crime contra os antigos gestores da cooperativa. A medida é parte da Operação Bilanz, conduzida pela Polícia Federal, que resultou na prisão de vários ex-dirigentes, incluindo o ex-presidente Rubens Carlos Oliveira Júnior e outros altos executivos.

De acordo com a nota oficial da Unimed Cuiabá, a denúncia foi formalizada ao Ministério Público Federal (MPF) em 31 de julho do ano passado, acompanhada de provas robustas que evidenciam as irregularidades no balanço contábil de 2022. A cooperativa adotou uma postura colaborativa desde o início das investigações, fornecendo informações e documentos essenciais para o andamento do caso.

A operação revela um esquema de falsidade ideológica e uso de documentos falsos, com a fraude fiscal sendo auditada por peritos da Procuradoria Geral da República. Além das prisões, a Unimed Cuiabá também anunciou a formalização de um Acordo de Leniência com o MPF, com o objetivo de corrigir as irregularidades identificadas e fortalecer suas práticas de governança e conformidade.

“Nosso compromisso é com a transparência e a ética”, afirmou a cooperativa em nota. A Unimed Cuiabá reiterou que suas operações e serviços à comunidade mato-grossense seguem inalterados, assegurando que o atendimento continua disponível sem interrupções para seus clientes, cooperados e prestadores de serviços.

A Unimed Cuiabá se posiciona, assim, não apenas como uma vítima das ações de seus ex-gestores, mas também como uma instituição disposta a enfrentar as consequências e garantir a integridade de suas operações no futuro.

 

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