"Chega de puxadinho" : Maysa pede plano para organizar comércio popular

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Redação do rufandobombonews 

 

A vereadora Maysa Leão (Republicanos), que tem se destacado por sua postura independente em relação ao Executivo municipal, cobrou nesta terça-feira (10) a elaboração de um plano diretor específico para organizar as feiras culturais, feiras gastronômicas, camelódromos e o comércio popular em Cuiabá.

 

Durante entrevista à imprensa, após uma reunião ampliada das comissões de Cultura, Indústria, Comércio e Turismo da Câmara Municipal, Maysa afirmou que a cidade não pode mais continuar com medidas improvisadas para setores tão importantes. “Chega de puxadinho em Cuiabá, chega de solução paliativa. Toda hora muda de lugar, tira de um canto e joga para outro. Isso desorganiza e prejudica quem precisa trabalhar”, declarou.

 

Na ocasião, a vereadora entregou ao secretário municipal de Cultura, Fernando, uma solicitação formal para que seja feito um levantamento detalhado das feiras, pontos de comércio e locais turísticos com potencial para o desenvolvimento de polos temáticos. “Fui ousada: pedi um plano diretor de planejamento econômico e turístico para Cuiabá”, reforçou.

 

Maysa destacou ainda a situação precária enfrentada por artesãos e pequenos comerciantes. “Eles participam de feiras pontuais, indignas, têm que carregar tudo no carro ou no Uber e depois voltar para casa sem garantia nenhuma. É instabilidade total”, lamentou.

 

A parlamentar sugeriu que Cuiabá adote polos temáticos permanentes, como já ocorre em cidades como São Paulo, onde bairros inteiros são conhecidos por concentrar segmentos específicos de comércio e cultura. “A gente vai para a Liberdade ver cultura japonesa, vai para a Santa Ifigênia comprar eletrônico, vai para a José Paulino comprar moda. Por que não termos polos assim em Cuiabá?”, questionou.

 

Maysa Leão defendeu que a valorização do comércio temático e das feiras permanentes é uma forma de fortalecer a economia local, gerar emprego, dignidade e fomentar o turismo na capital. “Nossa população merece planejamento de verdade, não medidas paliativas”, concluiu.

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