- Pela Redação
- 29/05/2023
O Globo
A vitória política da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) sobre os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após desentendimento público por uma aliança formada pelo partido com Ciro Gomes (PSDB) nas eleições do Ceará, surpreendeu os caciques de partidos do Centrão que apostavam em perda de território dela em decisões partidárias.
Por ter atacado a aliança, desrespeitando uma ordem do marido, e ter se tornado alvo de uma ação coordenada dos enteados, integrantes de partidos do Centrão avaliavam que Michelle demonstrou imaturidade política e, com isso, perderia protagonismo.
O que se viu, entretanto, foi um pedido público de desculpas de Flávio, o recálculo da aliança cearense, e um pronunciamento do partido que a colocou em igualdade com os membros da Executiva Nacional da legenda.
O desgaste de Michelle era tido como certo e compreendido como algo positivo em partidos como PP, União Brasil e Republicanos, que esperavam que o episódio a tirasse de vez das especulações para concorrer a vice-candidata ao Planalto em 2026, já que nomes dessas legendas, como o presidente do Progressistas, Ciro Nogueira (PI), sonham em ocupar o posto.
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