- Pela Redação
- 29/05/2023
g1
A segurança do Supremo Tribunal Federal cataloga mais de mil e-mails com ameaças à corte e seus ministros desde o dia 8 de janeiro de 2023. A média, segundo informações internas, é de 3 mensagens por dia com esse tipo de conteúdo criminoso.
Só na última quinta (14), após o atentado a bomba na Praça dos Três Poderes, nove emails foram enviados ao STF com conteúdo que enaltecia o ataque. Um deles, ao qual o blog deve acesso, afirmava que há uma "luta" contra a corte em curso e que esse conflito só terá fim quando o Supremo tiver "acabado".
O STF decidiu reforçar procedimentos de segurança para ingresso de seu edifício. A segurança já checa se visitantes estão inscritos no cadastro nacional de mandados de prisão -- o autor do ataque não estava --, mas agora pretende ampliar a troca de bancos de dados com outros órgãos para identificar pessoas suspeitas.
O atentado
STF volta a ser cercado com grades após explosões em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução
Duas explosões, em um intervalo de cerca de 20 segundos, ocorreram perto do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, no início da noite desta quarta-feira (13). Uma pessoa morreu, e a área foi isolada. Bombeiros e militares especializados em explosivos foram ao local.
Além das explosões em frente ao STF, momentos antes, outras explosões aconteceram em um carro que estava no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados. O carro está no nome de Francisco, segundo o delegado-geral de Santa Catarina Ulisses Gabriel.
A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para apurar as duas explosões. O caso é investigado como ato terrorista, segundo informou o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues.
O homem tinha residência fixa em Rio do Sul, em Santa Catarina, onde se candidatou a vereador pelo PL em 2020. De acordo com a PF, ele tinha alugado "há vários meses" uma casa em Ceilândia, a cerca de 30 quilômetros do local das explosões. No imóvel, foram achados artefatos explosivos do mesmo tipo usado na Praça dos Três Poderes.
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