- Pela Redação
- 29/05/2023
Metrópoles
Os então “superministros” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2019, Paulo Guedes e Sergio Moro (União), receberam denúncias sobre descontos indevidos nas aposentadorias dos beneficiários do INSS enquanto estavam à frente das pastas da Economia e Justiça, respectivamente. As fraudes repetem a prática adotada por entidades da Farra do INSS, revelada quatro anos depois pelo Metrópoles, e que viraram alvo da Polícia Federal (PF).
Um ofício da Secretaria de Justiça de paulista (veja abaixo) de 1º agosto daquele ano mostra que Moro foi informado sobre os descontos pelo ex-diretor executivo do Procon de São Paulo Fernando Capez.
Na época, Capez procurou, além de Moro, o então secretário Nacional do Consumidor, Luciano Timm, e o ex-presidente do INSS Renato Vieira para levar “a sua preocupação com os descontos abusivos realizados nos benefícios dos aposentados”. Segundo a assessoria do hoje senador, depois do encontro, entidades suspeitas de fraude foram descredenciadas.
Já Paulo Guedes teve acesso a denúncias semelhantes por meio de um requerimento de informação feito por um deputado federal. Um documento de 24 de abril de 2019, apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (PT) durante a sessão da CPMI do INSS na última segunda-feira (8/9), mostra a assinatura de Guedes (veja abaixo) na resposta dada ao parlamentar pelo gabinete do então ministro.
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