- Pela Redação
- 29/05/2023
Metrópoles
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidiu não cumprir o prazo dado pelo STF para que a PGR se pronuncie sobre o pedido de apreensão do passaporte do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Na véspera do Carnaval, o ministro Alexandre de Moraes deu prazo de cinco dias para a PGR se pronunciar sobre a notícia-crime na qual o PT pede a apreensão do documento do filho de Jair Bolsonaro.
A pessoas próximas Gonet admitiu que não vai cumprir o prazo de cinco dias fixado por Moraes, porque está priorizando outros casos não penais considerados por ele como mais “urgentes”.
O chefe da PGR tem avaliado que, no caso de Eduardo, o prazo seria “impróprio”, termo usado para definir prazos processuais que, se não forem cumpridos, não geram nenhum ônus ao processo.
A ação contra Eduardo Bolsonaro
A queixa-crime contra Eduardo foi apresentada por parlamentares do PT e acusa o filho do ex-presidente de cometer crime contra soberania nacional ao fazer crítica ao Judiciário brasileiro no exterior.
Segundo a petição, também assinada pela própria direção do PT, Eduardo estaria articulando com políticos americanos ações para constranger e retaliar o STF e o Brasil.
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