- Pela Redação
- 29/05/2023
G1
Em depoimento à Polícia Federal (PF), o tenente-coronel Mauro Cid disse acreditar que advogados de réus da trama golpista, entre eles de Jair Bolsonaro (PL), tentaram obter junto a seus familiares informações da delação premiada.
Cid foi ouvido na terça-feira (24) em um inquérito que apura se advogados de réus agiram para tentar atrapalhar as investigações da suposta tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder, mesmo após a derrota nas eleições de 2022.
Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, a PF vai tomar o depoimento de advogados do ex-presidente após indícios de obstrução de Justiça.
O ex-ajudante de ordens disse aos investigadores que a foto que advogados usaram como suposta prova de que ele teria conversado sobre a delação por um perfil em rede social foi, na verdade, fruto de um vazamento.
🔎Os advogados tentam invalidar a delação premiada de Mauro Cid, sob o argumento de que ele teria ferido um dos termos do acordo ao divulgar informações sigilosas sobre o que foi dito aos investigadores, em um perfil falso em rede social. À PF, ele negou essas afirmações.
Mauro Cid disse ainda que teria sido gravado sem autorização e que os áudios teriam sido editados e recortados.
Delator da trama golpista, Mauro Cid afirmou que não criou o citado perfil Gabrielar702 e que também não sabe quem teria criado. Ele negou ter tratado do acordo de colaboração premiada com o advogado Eduardo Kuntz, que defende Marcelo Câmara.
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