Juliana Marins: Brasileira teria morrido 20 minutos após a queda

Morte na Indonésia



O Globo 

 

O médico legista responsável pela autópsia da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, afirmou nesta sexta-feira (27) que não há qualquer evidência de que a jovem tenha agonizado por horas ou dias após cair no Monte Rinjani, na Indonésia. A informação foi divulgada em entrevista coletiva no Hospital Bali Mandara, em Denpasar, onde o corpo foi examinado. Segundo ele, Juliana teria morrido em até 20 minutos após uma queda. No entanto, não aponta o horário exato da morte.

Juliana sofreu a primeira queda por volta das 6h (locais) no sábado, dia 21, ou seja, 19h (de Brasília) de sexta-feira, dia 20. Horas depois do acidente, com auxílio de um drone, turistas captaram imagens em que a jovem aparece com movimentos, como mexendo as mãos. Na segunda-feira, autoridades da Indonésia detalharam como localizaram a turista, apontando que havia sido monitorada "com sucesso por um drone" e permanecia presa em um penhasco rochoso a uma profundidade de cerca de 500 metros, "visualmente imóvel".

A causa da morte, segundo a autópsia, foi um trauma torácico grave provocado por impacto de "violência contundente", o que teria provocado grande hemorragia interna e danos irreversíveis aos órgãos respiratórios.

 

— Trabalhamos com fatos. E os fatos indicam que a vítima não sobreviveu por muito tempo depois do trauma — disse o legista Dr. Ida Bagus Putu Alit, ao comentar as especulações levantadas nas redes sociais sobre o vídeo em que a jovem aparece se movimentando após a queda

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