- Pela Redação
- 29/05/2023
O Globo
As investigações da Polícia Federal (PF) que desaguaram na operação Tempus Veritatis no último dia 8 não se limitaram ao governo Jair Bolsonaro e também avançaram sobre mensagens trocadas pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outros investigados após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Uma delas revela o espanto do tenente-coronel diante da reação da comunidade internacional aos ataques golpistas do 8 de janeiro em Brasília.
Ainda no fim da noite do domingo que entrou para a história do país, quando as sedes dos Três Poderes já tinham sido esvaziadas pelas forças de segurança, Gabriela Cid, mulher do braço-direito de Bolsonaro, encaminhou por WhatsApp prints de chefes de Estado condenando energicamente a tentativa de golpe contra Lula e prestando apoio ao presidente eleito e empossado nas redes.
Gabriela destacou os posicionamentos do presidente da França, Emmanuel Macron, e do então dirigente da Argentina, Alberto Fernández, além de um post que aludia ao posicionamento do chefe de Estado colombiano, Gustavo Petro.
Na avaliação dos investigadores da PF, o pronome “ele” tem nome e sobrenome: Jair Bolsonaro. Segundo a representação que solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para a operação da semana passada, a mensagem confirma “que o grupo investigado efetivamente elaborou um documento para executar um golpe de Estado no Brasil, ainda na gestão do então presidente Jair Bolsonaro”.
0 Comentários
Faça um comentário