- Pela Redação
- 29/05/2023
Metrópoles
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu a aliados que não gostou da troca pública de afagos entre seu pupilo Tarcísio de Freitas e Lula durante evento na quinta-feira (27/2), em São Paulo.
No entorno do ex-presidente, o incômodo foi ainda maior. A avaliação é que, com a atitude, Tarcísio “ajudou” Lula a ofuscar o péssimo resultado da avaliação do governo revelado no mesmo dia pela pesquisa Quaest.
Apesar do incômodo, Bolsonaro não pretende falar publicamente sobre o assunto. Indagado pela coluna sobre a troca de afagos, ele enviou uma figurinha com uma foto sua de braços cruzados e cara fechada.
Conforme noticiou a coluna, o clima amistoso entre Tarcísio e Lula durante o lançamento do edital para construção do túnel submerso Santos-Guarujá surpreendeu aliados do governador e do presidente.
Segundo ministros do governo e parlamentares presentes no evento, o relação amigável diante das câmeras também se repetiu nos bastidores do evento, com Lula e Tarcísio mantendo um “clima muito bom”.
Em seu discurso na cerimônia, o próprio Lula destacou a parceria com o governador de São Paulo, que tem como principal padrinho político o ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem foi ministro da Infraestrutura.
“Portanto, Tarcísio, não se preocupe, ainda vai ter muita foto da gente junto. O que é ainda mais grave para o nosso adversário é a gente estar rindo na foto”, disse Lula.
Em sua fala, Tarcísio afirmou que Lula lhe disse que “não é hora de disputa política”. O governador chegou a ser vaiado pelos presentes, que gritaram “sem anistia”, em referência aos atos de 8 de Janeiro.
Tarcísio e Lula ainda podem ser adversários em 2026. Apesar de afirmar que disputará a reeleição em São Paulo, o governador pode ser alçado à presidência, caso Bolsonaro continue inelegível.
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