Assessor de Ramagem recebeu propina de contratada pela Abin, diz PF

Abin paralela



Metrópoles 

 

A Polícia Federal (PF) afirma em seu relatório final sobre a Abin Paralela que um assessor de Alexandre Ramagem na Agência Brasileira de Inteligência recebeu propina de uma empresa com contratos na Abin

Ramagem, um dos indiciados pela PF, foi diretor-geral da Abin durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e teve como assessor o policial federal Felipe Arlotta.

 

Segundo a PF, durante a gestão de Ramagem, a Abin fechou cerca de R$ 9,6 milhões em contratos com a Berkana Tecnologia. Arlotta, por sua vez, enquanto assessorava Ramagem na Abin passou a atuar no canal Diário de Honra, no YouTube.

 

O canal, segundo a PF, era gerenciado pela empresa DH Web, em nome da mãe de Arlotta. “As evidências comprovaram, de forma inequívoca, que Felipe Arlotta era, de fato, o administrador e gestor da referida pessoa jurídica”, diz a PF sobre a DH Web.

Ainda de acordo com a PF, em maio de 2022, a DH Web firmou contrato de patrocínio com a Berkana Tecnologia. O acordo previa, diz a PF, o pagamento mensal de R$ 5 mil “em troca da divulgação de sua marca e produtos no canal Diário da Honra”.

 

“Do exposto, os pagamentos mensais de R$ 5.000,00 realizados pela Berkana Tecnologia à empresa DH Web, sem prejuízo das outras empresas, gerida de fato por Felipe Arlota, sob a rubrica de patrocínio, configuram, na realidade, vantagem econômica indevida oferecida e recebida em razão do cargo ocupado por Felipe Arlotta na ABIN, em evidente conflito de interesses”, afirma a PF

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